sábado, 24 de novembro de 2012

Oposição quer ouvir envolvidos em ação que gerou demissão de funcionária do governo


Parlamentares querem saber se há mais envolvidos, que entre eles está a chefe de gabinete da Presidência em São Paulo



Brasília -  Líderes da oposição pretendem ficar em cima dos desdobramentos da Operação Porto Seguro, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira, que desarticulou uma quadrilha que atuava em órgãos federais para obter pareceres técnicos favoráveis a empresas privadas.
Entre os envolvidos está a chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Novoa de Noronha, que foi demitida do cargo, como informou comunicado da Presidência da República. O Palácio do Planalto demitiu neste domingo os servidores envolvidos na operação.
Representantes do PPS, PSOL, do PSDB e do DEM anunciaram nesta sábado que irão cobrar nesta segunda-feira o esclarecimentos sobre os envolvidos, como funcionava o esquema e até que nível da hierarquia chegava.
O presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), divulgou nota neste sábado dizendo que "o Congresso Nacional, que tem a função de fiscalizar os atos do governo, deve acompanhar de perto mais esse caso de corrupção no seio do governo do PT".
Tráfico de influência
Segundo a PF, Rosemary é suspeita de corrupção, tráfico de influência e falsidade ideológica. Ela foi indiciada por suspeita de envolvimento numa organização criminosa infiltrada no governo A servidora teria exigido vantagens financeiras em troca de ajudar o esquema dentro do governo. Na sexta-feira, a PF apreendeu documentos e copiou arquivos eletrônicos do escritório da Presidência em São Paulo, onde ela trabalha.
"Por determinação da Presidência da República, todos os servidores indiciados na Operação Porto Seguro da Polícia Federal serão afastados ou exonerados de suas funções. Todos os órgãos citados no inquérito deverão abrir processo de sindicância. No que se refere aos diretores das Agências, foi determinado o afastamento, com abertura do processo disciplinar respectivo", informou a nota da Secretaria de Comunicação Social.  

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