Revista Lado A:
“Os 10 Inimigos públicos dos gays no Brasil 2013"
1 – Marisa Lobo Franco Ferreira Alves, Psicóloga
A psicóloga Marisa Lobo, membro da Igreja Batista de Curitiba, foi a público depois que foi denunciada no Conselho Regional de Psicologia por utilizar o termo “psicologia cristã” e defender publicamente a reversão da homossexualidade. Ela afirmou que não considera a homossexualidade normal e se refere a si como “nós, pessoas normais”, defende a Bíblia como argumento e diz que a homossexualidade é um comportamento. Ameaçada de ter seu registro cassado pelo Conselho Federal de Psicologia, ela ganhou mídia e apoio de políticos evangélicos em sua cruzada pela “cura gay”. O marido possui uma feira evangélica, e ela explora o filão por meio de livros e seminários, mas nega que tenha tratado algum gay.
1 – Marisa Lobo Franco Ferreira Alves, Psicóloga
A psicóloga Marisa Lobo, membro da Igreja Batista de Curitiba, foi a público depois que foi denunciada no Conselho Regional de Psicologia por utilizar o termo “psicologia cristã” e defender publicamente a reversão da homossexualidade. Ela afirmou que não considera a homossexualidade normal e se refere a si como “nós, pessoas normais”, defende a Bíblia como argumento e diz que a homossexualidade é um comportamento. Ameaçada de ter seu registro cassado pelo Conselho Federal de Psicologia, ela ganhou mídia e apoio de políticos evangélicos em sua cruzada pela “cura gay”. O marido possui uma feira evangélica, e ela explora o filão por meio de livros e seminários, mas nega que tenha tratado algum gay.
2 – Dep. e pastor Marco Feliciano (PSC – SP)
O deputado paulista e dono de sua própria rede de igrejas, conhecido por suas declarações racistas e homofóbicas, a qual nega, esteve presente em nossas listas anteriores. Ele galgou a presidência da Comissão de direitos humanos na Câmara para pregar sua fé e defender projetos como o da “cura gay” e a derrubada da decisão do Conselho Nacional de Justiça que permitiu o casamento gay em todo o país. Entre suas declarações está o de que os heterossexuais e evangélicos que são discriminados no país e a existência de uma “ditadura gay”. O deputado é autor de um projeto para o Dia do Orgulho Hétero e tem intenções de se candidatar à presidência.
3 - Pastor Silas Malafaia
Um dos pastores evangélicos mais ricos do país, Silas Malafaia adora usar o tema da homossexualidade para se projetar. Fã do termo “ditadura gay”, psicólogo por formação, é a favor do projeto de cura gay. Aliás, ele mesmo defende que a homossexualidade é um comportamento que pode ser modificado. Com diversos programas em redes de TV, ele chegou a traduzir um livro homofóbico por meio de sua editora. Participa de debate contra a homossexualidade que, segundo ele, é uma “abominação”.
4 – Dep. João Campos (PSDB – GO)
Menos carismático e não tão bom na oratória quanto os outros políticos, este tucano é autor do Decreto Legislativo PDC 234/11, que visa suspender artigos de resolução (Resolução 1/99) do Conselho Federal de Psicologia que proíbem psicólogos de propor tratamento da homossexualidade, o chamado “cura gay”. O deputado também é autor de um Decreto Legislativo para convocar um plebiscito sobre o casamento gay no país. Preside a Frente Parlamentar Evangélica na Câmara.
5 - Senador Magno Malta (PR- ES)
Presidente da "Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família” e velho conhecido da nossa lista, o senador se manifesta contra o casamento gay e prometeu mover ação de inconstitucionalidade contra o STF e o CNJ por causa do casamento gay. Já afirmou comparou gays a pedófilos e disse que a propaganda da homossexualidade estimula a pedofilia.
6 – Dep. Jair Bolsonaro (PP – RJ)
Autor de termos como “Ditadura Gay” e “Cartilha gay”. Bolsonaro é conhecido por chamar gays de aberração, e a dizer que homossexuais são pedófilos no plenário da Câmara, ele quem começou toda esta onda de usar a mídia com declarações homofóbicas para se auto promover. Apesar de discreto nos últimos tempos, ele e seus filhos, um é vereador e outro deputado no Rio, não perdem uma chance de fazer chacota com homossexuais e a posar de macho alpha.
7 – Cantora Joelma Mendes, da Banda Calypso
7 – Cantora Joelma Mendes, da Banda Calypso
Não foi uma mas duas vezes as declarações homofóbicas de Joelma. Evangélica, em uma ela brincou com um fã dizendo que papai do céu ia ficar feliz se ele virasse “homem”. Na outra, este ano, disse que conhece pessoas que deixaram de ser homossexuais mas que a recuperação era como a de drogados, e que a Bíblia diz que não é correto ser gay.
8- Dep. Antony Garotinho (PR-RJ)
8- Dep. Antony Garotinho (PR-RJ)
O ex-governador do Rio de Janeiro, o deputado federal evangélico Garotinho, chegou a chantagear o governo federal para a retirada do Kit Escola Sem Homofobia, causando uma crise no governo. O kit foi retirado e até hoje as escolas não possuem um programa de combate a discriminação e ao bullying. O deputado vota contra todo projeto de lei a favor da comunidade gay e articula com a bancada evangélica as ações, mas não coloca mais a cara à frente na maioria das vezes, já que tem ambições políticas grandes.
9- Emerson Eduardo Rodrigues Setim
9- Emerson Eduardo Rodrigues Setim
Condenado a 6 anos, 6 meses e 5 dias por disseminar ódio e preconceito a negros, judeus e homossexuais na internet, este curitibano e um amigo de Brasília foram alvo da operação Intolerância, da Polícia Federal. Eles eram responsáveis pelo blog Silvio Koerich que defendia a pedofilia, estupro de lésbicas, e outros pensamentos racistas e homofóbicos. Depois de cumprir mais de um ano, enquanto aguardava julgamento, foi solto em junho. Agora Emerson Eduardo Rodrigues Setim se diz religioso e afirma que foi traído e injustiçado.
10 – Presidente Dilma Rousseff
A presidenta do Brasil não dirigiu palavra aos homossexuais desde que assumiu seu mandato e parece ignorar o cotidiano de homossexuais no país. Dilma Rousseff seu governo houve um entrave no Legislativo e no Executivo, embora o Judiciário tenha garantido diversos direitos para a comunidade gay. Não faltasse uma palavra de esperança, ao vetar o projeto Escola sem Homofobia, em 2011, a presidenta deixou claro que seu governo não faria propaganda de opção sexual que fosse. Dilma também não se manifestou com as decisões favoráveis aos gays da Justiça Brasileira, ou contra políticos homofóbicos. “Se não quer ajudar, apenas não atrapalhe”, já dizia o dito popular.
Fonte: m.revistaladoa.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário