segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Entre 179 países, Brasil é o 108° do mundo em liberdade de imprensa

Em ranking divulgado pela Ong Internacional Repórteres sem fronteiras, o Brasil não figura entre os países com maior liberdade de imprensa do mundo. Por causa da morte de cinco jornalistas em 2012 e de “problemas persistentes que afetam o pluralismo da mídia”, o país caiu nove posições, ocupando atualmente a 108° posição. Citado como país influente por ser o motor da América do Sul, o Brasil já havia caído 41 posições no ranking de 2012.
Segundo o relatório apresentado, o país é “fortemente dependente de autoridades políticas no nível estadual, a mídia regional está exposta a ataques, violência física contra seus profissionais e censura provocada por ordens judiciais, que também atingem a blogosfera''.
Entre os países vizinhos de continente, o melhor colocado foi o Uruguai (27 º). O Brasil ficou atrás de Suriname (31º), Estados Unidos (32º), El Salvador (38º), Trinidad e Tobago (44º), Haiti (49º), Argentina (54º), Chile (60º), Nicarágua (78º), República Dominicana (80º), Paraguai (90º), Guatemala (95º) e Peru (105º). Os piores desempenhos nas Américas couberam ao México (153º) e Cuba (171 º).
No mundo, o Brasil ficou atrás de países como Uganda (103º), Mali (99º), Kuait (77 º), Bósnia (68 º), Croácia (64 º), Sérvia (63 º). Eritréia, Coréia do Norte, Turcomenistão e Síria. Entre os dez últimos colocados, encontra a China, a segunda maior economia e o país mais populoso do mundo.
O relatório considerou como critérios de pontuação dos países o Pluralismo (que mede o grau em que as opiniões da sociedade são representadas na imprensa), independência da imprensa, ambiente em que os jornalistas trabalham, a qualidade da legislação, a transparência das instituições de imprensa e a infraestrutura.


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