A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), afirmou que o seu partido pode vir a apoiar a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, em 2014. A possibilidade de aproximação com o chefe do Executivo federal existe porque, segundo os bastidores, algumas lideranças políticas do DEM no Congresso Nacional reclamam do tratamento que o partido vem recebendo do seu principal aliado, o PSDB. Os democratas estariam se sentidos “desprestigiados”. Caso esta possibilidade de aliança se concretize, a oposição pode ficar "à beira do abismo".
“O quadro está indefinido. Quem tem o mandato é a presidenta Dilma, e, tendo a reeleição, ela pode se candidatar. Mas não se está discutindo quem vai ser candidato. Até 2014, o quadro estará formado. A presidenta Dilma tem sido com o Rio Grande do Norte de uma atenção especial e tem feito ações louváveis”, declarou ao jornal Tribuna do Norte, Rosalba, a única chefe de Executivo estadual que representa o DEM no país.
Também já se discute a possibilidade de o DEM apoiar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), caso o pessebista se lance candidato à Presidência no próximo ano, algo, confirmado, inclusive, pelo deputado federal Mendonça Filho (DEM) ao Pernambuco 247, em janeiro passado. “Na verdade, este assunto não está sendo posto em discussão, mas não é um assunto que podemos tirar de pauta nem afastar essa possibilidade. Existem setores dentro do partido que defendem esta linha, de que pra gente ter chances de ganhar eleição, a gente precisa ter alternativas, além do campo da oposição tradicional (PPS, DEM e PSDB)”, disse o parlamentar na época.
Uma aliança dos democratas com PT ou PSB significa deixar a oposição, praticamente, à beira do abismo, que já está reduzida e, ainda por cima, com o principal partido, o PSDB, tendo de lidar com divergências – tucanos paulistas, ligados a José Serra, o querem como candidato a presidente em 2014, enquanto que os mineiros, aliados do senador Aécio Neves, aprovam a candidatura do congressista - que podem atrapalhar as articulações políticas rumo a 2014.
Fonte: brasil247
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