Enquanto José Sérgio Gabrielli insiste em não falar sobre as notícias de que a Petrobras se desvalorizou e, principalmente, sobre a fatídica compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, as críticas não cessam e a preocupação já chega a aliados do governo.
Depois do anúncio de que o equipamento não será mais vendido porque "saiu do plano de desinvestimento" da Petrobras, segundo a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, artilharia pesada da mídia e da oposição voltou a mirar o atual secretário de Planejamento e pré-candidato ao Governo da Bahia.
Como dito acima, até mesmo partidos da base do governo engrossam o coro contra Gabrielli. "Isso foi um crime de lesa pátria. Gabrielli lesou a pátria brasileira. Essa questão de Pasadena é apenas um desastre do conjunto de ações da gestão criminosa de Gabrielli. Isso foi um crime", disse em entrevista exclusiva ao Bahia 247 o vice-líder do PMDB na Câmara e presidente do partido na Bahia, deputado Lúcio Vieira Lima.
A desistência na venda ocorre em meio a suspeitas apuradas pelo Tribunal de Contas da União de que a Petrobras sofreu prejuízo na negociação que resultou na compra da refinaria. A estatal comprou 50 por cento da refinaria de Pasadena, em Houston, em 2006, por 360 milhões de dólares. Mas em seguida entrou em uma batalha judicial com o parceiro no projeto, a Astra, que possuía os 50 por cento restantes.
No fim de junho de 2012, a estatal encerrou o litígio com a Astra, após quase seis anos de disputas, aceitando pagar 820 milhões de dólares para ficar com os 50 por cento da sua sócia no negócio.
A Petrobras desembolsou quase 1,2 bilhão de dólares pela refinaria, que possui capacidade de produção de 100 mil barris/ dia.
Em diversas tentativas do Bahia 247 para ouvir suas explicações, a assessoria de Gabrielli or
a diz que vai "tentar localizá-lo" e retornar o contato, ora diz que ele não comenta.
Assim como das outras vezes, o espaço está aberto para o ex-presidente da Petrobras.
Fonte: brasil247
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