Ex-mandatário do Corinthians e ex-diretor de seleções ressalta ainda que está 'trabalhando ferrenhamente' contra nome de Marco Polo Del Nero
Andrés Sanches assumiu nesta segunda-feira a possibilidade de se lançar como candidato à presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para suceder José Maria Marin. O ex-mandatário do Corinthians e ex-diretor de seleções afirmou que seu nome está cotado para o cargo. Ele busca, agora, o apoio necessário - ele precisa do aval formal, por escrito, de oito federações e cinco clubes.
- Meu nome está em discussão, mas para ser candidato não é só querer. Existem trâmites para isso. Tem de ter apoio de federações e clubes. Qualquer cidadão pode ser candidato, mas precisa dessa aprovação. Estou com calma, tranquilo em relação a isso, mas trabalhando ferrenhamente contra a candidatura do Marco Polo del Nero. E se os clubes e federações me apoiarem, estarei junto. Hoje, não sou candidato. Mas para Corinthians, Seleção e CBF não posso falar "não" nunca - disse Andrés Sanches, durante evento em Diadema para apresentação do clube da cidade que estreará na Segunda Divisão do Campeonato Paulista.
Segundo o presidente da Federação Baiana de Futebol, Edinaldo Rodrigues, Marin confirmou na Assembleia Geral Ordinária da CBF, semana passada, que não será candidato à reeleição no pleito que acontecerá a partir de abril de 2014. Com isso, o nome de Marco Polo del Nero, vice-presidente da CBF e presidente da Federação Paulista, surge como um dos cotados para assumir o cargo.
Andrés Sanches também “respondeu” ao presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil. O mandatário do clube mineiro disse no programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, que Sanches “ganhou um estádio” e, por isso, deixou de ser atuante nas atividades do Clube dos 13.
- Kalil é um grande amigo meu, mas mentiu em uma coisa. Não confidenciei que ganhei estádio algum. A gente vê que quem é investigado é o estádio do Corinthians. Eu não ganhei nada. Pela necessidade da cidade de fazer a abertura da Copa do Mundo aqui, estamos perdendo dinheiro. Poderíamos inaugurar o estádio um ano e meio antes e perdemos quase R$ 250 milhões com isso. O Corinthians não ganhou dinheiro para construir nada, é um incentivo fiscal. Tem empresa que ganha esse incentivo falando que tem dois mil funcionários, mas no fim tem 300 e ninguém fala nada. O Corinthians não ganhou nada.
Sobre as recentes polêmicas envolvendo José Maria Marin, Sanches - que era o responsável pela diretoria de seleções da CBF até o ano passado - disse que não participava da gestão da entidade.
- Não participava administrativamente de nada. Trabalhava apenas com a Seleção. Obvio que temos conhecimento e acredito na Justiça. Não posso falar de uma coisa que não participei, que só leio e vejo. A Justiça tem de se posicionar. Não participei de nada disso. Só da Seleção, que é um mundo à parte da CBF. (globoesporte.globo.com)
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