terça-feira, 16 de abril de 2013

LÍDER DO DEMOCRATAS COMENTA ESCÂNDALO DO MINHA CASA MINHA VIDA




“Investigação vai mostrar que por trás deste esquema está alguém com força para liberar e montar esse tipo de esquema”, diz Agripino.
A fraude no programa Minha Casa Minha Vida, mais novo escândalo do governo Dilma, mostra que o esquema tem a conivência de alguém com poder e influência no governo federal. A afirmação é do presidente nacional do Democratas e líder do partido no Senado, José Agripino (RN). O parlamentar lembrou que para que os convênios aconteçam é preciso uma série de etapas burocráticas, tanto no governo federal, quanto nas prefeituras. Por isso, alguém com poderes ajudou no esquema.

“A investigação vai mostrar que por trás deste esquema está um figurão, um graduado do PT ou do governo, alguém com força para arrumar tudo, liberar e montar esse tipo de esquema”, frisou Agripino. Segundo reportagem do jornal O Globo esse final de semana, ex-servidores do Ministério das Cidades usaram empresas de fachada, parte delas registrada no mesmo endereço e controlada por um grupo de ex-funcionários do próprio Ministério, abocanha cada vez mais contratos para construção de casas populares destinadas às faixas mais pobres da população.
No centro da história está a RCA Assessoria em Controle de Obras e Serviços, empresa com sede em São Paulo e três sócios: Daniel Vital Nolasco, ex-diretor de Produção Habitacional do Ministério das Cidades até 2008 e filiado ao PCdoB; o ex-garçom do ministério José Iran Alves dos Santos; e Carlos Roberto de Luna. A RCA funciona numa sede modesta, mas apresenta números invejáveis para quem está no setor há tão pouco tempo. Alardeia atuar em 24 estados e mil municípios, e garante que entregou 80 mil casas.
Hoje, estaria à frente da construção de 24 mil unidades. O faturamento milionário da RCA virou alvo de disputa judicial, que expõe supostas conexões da empresa com o PCdoB. Até a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra – demitida após denúncia de tráfico de influência na Casa Civil – tem o nome citado.
Nessa segunda-feira, o ministro Aguinaldo Ribeiro informou, por meio de nota, que a Controladoria Geral da União (CGU) será acionada para apurar como as mesmas empresas repassam dinheiro público, fazem as obras e ainda fiscalizam a construção de habitações populares destinadas às faixas mais pobres da população em cidades com até 50 mil habitantes. No Congresso, até parlamentares governistas defenderam a investigação do caso. A oposição se mobiliza para cobrar uma resposta do governo.
Fonte: Fernanda Domingues com informações do jornal O Globo

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