Presidente do Democratas voltou a criticar a presidente diante dos anseios populares; "O que a presidente fez? Ela mandou uma carta para o Congresso, com os cinco pontos, e ficou na carta; fez uma reunião com prefeitos e governadores, que morreu na reunião"; Agripino Maia também respondeu aos ataques de integrantes do Planalto na tentativa de responsabilizar o Congresso pelo fato de uma possível reforma política imediata não valer para as eleições de 2014; "Isso não é verdade. Nos últimos dias votamos 15 matérias muito importantes"
O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia, voltou a criticar a presidente Dilma Rousseff sobre o posicionamento do governo diante dos anseios populares expostos na onda de manifestações do Movimento Passe Livre em junho passado e reacesas ontem com os protestos das centrais sindicais em todo o país pelo Dia Nacional de Lutas.
Para o líder democrata, falta iniciativa e medidas concretas do Planalto. "O que a presidente fez? Ela mandou uma carta para o Congresso, com os cinco pontos, e ficou na carta; fez uma reunião com prefeitos e governadores, que morreu na reunião. Não tomou nenhuma atitude concreta que respondesse aos reclames das ruas. É por isso que a rua continua inquieta".
Agripino Maia, sem citar o nome do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, respondeu os ataques de integrantes do governo na tentativa de responsabilizar o Congresso pelo fato de uma possível reforma política imediata não valer para as eleições de 2014, quando Dilma tentará se reeleger.
"Isso não é verdade. Nos últimos dias votamos 15 matérias muito importantes. Para a eleição de 2014, não haverá tempo, se houvesse, daria tempo para o plebiscito, que foi uma proposta marota que a presidente fez". O democrata avalia que o Congresso tem respondido bem aos pleitos da população. Agripino Maia concedeu entrevista à rádio Tudo FM (Salvador).
Ainda sobre o que ele considera uma resposta do Congresso aos protestos, Maia comentou a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que acabou com a figura do segundo suplente de parlamentar e proibiu parentes na mesma chapa.
Segundo ele, o Senado aprovou "o texto possível" porque "faltou voto" para aprovar a outra PEC, cujo conteúdo ele julgava ser melhor. "A tese que nós queríamos é que o suplente fosse uma pessoa transitória: ele assumiria, mas não sucederia", disse, ao explicar que "tendo em vista que de dois em dois anos tem eleição", o suplente ficaria no cargo até que uma eleição repusesse o senador que deixou o mandato.
ACM Neto, a grande aposta
O presidente do DEM voltou a dizer explicitamente que o prefeito ACM Neto continua a ser a grande aposta para o futuro do partido e que a cúpula democrata respeita o ex-líder da legenda no Congresso como grande liderança.
Agripino deixou claro seu interesse e do DEM como um todo que ACM seja candidato a governador da Bahia já em 2014, apesar de o prefeito descartar qualquer possibilidade. Mas o líder democrata pondera que respeitará a decisão do comandante do Executivo de Salvador.
"O importante é que as alianças que nós mantivemos e mantemos na Bahia, permaneçam porque nós temos uma história para colocar à disposição do povo da Bahia, independentemente de Neto ser ou não ser candidato".
Fonte: brasil247.com
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