Quem revela é Walter Pinheiro (PT-BA); senador afirma que a postura do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara surte exatamente o efeito desejado, o de chamar atenção da mídia e das pessoas para aumentar sua popularidade para as próximas eleições; "Quando reclamaram da ida dele para a comissão, ele disse: 'isso vai ser bom para mim. Vou apanhar, mas também na próxima eleição eu vou arrebentar de votos'"
O senador Walter Pinheiro afirma que a postura do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, o polêmico deputado Marco Feliciano (PSC-SP), surte exatamente o efeito desejado pelo parlamentar, o de chamar atenção da mídia e das pessoas para aumentar sua popularidade para as próximas eleições.
O petista lamentou a escolha de Feliciano para a presidência do colegiado e culpou os partidos por não terem optado pelo comando da comissão, que foi parar nas mãos do PSC, que já teria começado a articular a candidatura de Feliciano a senador em 2014.
"Quando reclamaram da ida dele para a Comissão de Direitos Humanos [da Câmara], ele disse: 'isso vai ser bom para mim. Vou apanhar, mas também na próxima eleição eu vou arrebentar de votos'", reproduziu Pinheiro em entrevista ao Bahia Notícias.
Ele comenta ainda a criminalização da homofobia que, segundo ele será aprovada no Senado. "Eu não posso agredir ninguém pelo fato de sua orientação de sexo. Não tenho esse direito. Você tem que respeitar o outro em qualquer circunstância. E a agressão não é materializada apenas com a agressão física. Tem agressões que não causam um arranhão, mas causam um estrago psicológico muito maior que arrebenta uma pessoa, e isso é crime. A agressão não é só quando sangra e cria hematomas".
O senador garante que o novo projeto da chamada 'cura gay' não passará na Câmara Alta do Congresso: "Não tem a menor chance". E mais uma vez Pinheiro reclamou dos interesses por trás dessas discussões.
"Tem muita gente dentro do Congresso Nacional que se alimenta desse combustível. Enquanto mantiver essa briga, alguns vão tirando essa vantagem. Sejam os que querem transformar isso em uma briga religiosa ou aqueles que querem transformar isso por outro tipo de briga. E vão ficar se enfrentando a vida inteira e a gente nunca resolve nada e todo mundo continua tirando proveito da situação".
Walter Pinheiro fala ainda das manifestações populares que tomaram as ruas do Brasil no mês passado e sobre o posicionamento da presidente Dilma Rousseff para atender aos anseios populares.
Fonte: brasil247.com
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