O Conselho de Ministros, presidido pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aprovou neste domingo (07/07) o projeto de lei para o alistamento obrigatório dos jovens ultraortodoxos pela primeira vez desde a criação do Estado de Israel, em 1948.
Os princípios do projeto, rejeitado pela comunidade ultraortodoxa, foram definidos por uma comissão especializada nos últimos meses, depois que o assunto se transformou em um dos mais polêmicos da última campanha eleitoral.
"Hoje, 65 anos depois [da criação de Israel], apresentamos à aprovação do Governo o projeto de lei para equipar a prestação do serviço militar", disse Netanyahu ao começar a semanal do Conselho de Ministros.
Foram 14 os ministros que votaram a favor, e quatro se abstiveram, três do partido Yisrael Beiteinu e um do Habayit Hayehudi. A nova lei, que ainda deve ser referendada pelo Parlamento antes de entrar em vigor, "iniciará uma mudança de forma gradual e leva em conta as necessidades particulares da população ultraortodoxa", acrescentou o primeiro-ministro.
"Nosso objetivo é duplo: integrar os jovens ultraortodoxos ao Exército e ao serviço social e, o que não é menos importante, integrá-los à força de trabalho do país", destacou.
A relação entre o serviço militar e os altos níveis de pobreza nesta comunidade se explica pelo fato de que para materializar a isenção do Exército os jovens ultraortodoxos devem se comprometer a não abandonar as academias rabínicas nas quais estudam até avançada idade, o que lhes impede de trabalhar.
A nova lei afetará por ano cerca de 8 mil desses jovens e contempla o alistamento de aproximadamente 5 mil deles, uma parte no Exército e outra no serviço social, a partir de 2017.
Ao contrário dos demais jovens, que se alistam aos 18, os ortodoxos deverão fazer isso aos 21. Um grupo de 1,8 mil terá uma permissão especial, e outros mil serão liberados por razões médicas, segundo os parâmetros frequentadores de alistamento.
A nova lei afetará por ano cerca de 8 mil desses jovens e contempla o alistamento de aproximadamente 5 mil deles, uma parte no Exército e outra no serviço social, a partir de 2017.
Ao contrário dos demais jovens, que se alistam aos 18, os ortodoxos deverão fazer isso aos 21. Um grupo de 1,8 mil terá uma permissão especial, e outros mil serão liberados por razões médicas, segundo os parâmetros frequentadores de alistamento.
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