domingo, 7 de julho de 2013

(Mundo) Pepsi suspende componente alegado cancerígeno que é utilizado nas bebidas

Leis da Califórnia exigem que certas substâncias presentes nos refrigerantes sejam alteradas, pois podem conter alto grau de componentes cancerígenos.
Pepsi suspende componente alegado cancerígeno que é utilizado nas bebidas
Segundo estudos do Programa de Toxicologia dos Estados Unidos (National Toxicology Program), certos tipos de refrigerantes podem conter substâncias que estimulam o desenvolvimento do câncer nas pessoas. Em experiências feitas com ratos alimentados com o componente 4-MEI, os animais criaram células cancerígenas no pulmão com muito mais facilidade dos que nos outros ratos, que não ficaram expostos ao componente químico.

Um relatório feito pelo Centro de Saúde de Oakland constatou que os refrigerantes da PepsiCo possuem uma quantidade pequena de 4-MEI. Por isso, no Estado da Califórnia, as fórmulas foram completamente alteradas – contudo, em outros estados do país elas continuaram idênticas. As leis da Califórnia exigem que bebidas que possuam componentes cancerígenos possuam rótulos específicos, informando os consumidores de suas composições.
Depois de um ano que o estado rotulou o 4-MEI como um agente cancerígeno, o presidente da PepsiCo desse que ele será suspenso em todas as fábricas da empresa. A PepsiCo disse que seus fornecedores estão trabalhando para diminuir o uso das substâncias, reduzindo bastante o grau de 4-MEI encontrado nos refrigerantes.

Polêmica incerta

Em declaração pública, os membros da empresa disseram que eles refutam o conceito de que seus produtos não seguros, já que essa é uma das prioridades da PepsiCo. Eles disseram que as exigências serão cumpridas no prazo determinado pela lei e que as quantidades de 4-MEI serão extremamente reduzidas em todos os locais.
Por outro lado, um representante da Food And Drug Administration (FDA) declarou que mais estudos precisam ser feitos com o componente, já que não há casos ou sinais de que ele realmente seja um risco à população. O porta-voz disse que com base nas informações, não há razões para acreditar em perigos de curto ou médio prazo em decorrência do 4-MEI. 


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