A Casa Branca afirmou ainda que os Estados Unidos estão preparados para defender seus interesses e seus aliados na região. Mais cedo, o governo russo pediu “responsabilidade” e “moderação” às Coreias e aos EUA, após Pyongyang declarar que colocaria os mísseis de prontidão para atacar bases militares americanas.
- Esperamos das duas partes que exerçam uma responsabilidade e moderação máximas, e que ninguém alcance um ponto sem retorno - disse à agência Interfax o diplomata Grigori Logvinov, encarregado da região na chancelaria russa.
Analistas dizem que a península coreana permaneceu em um estado técnico de guerra por 60 anos e que um conflito total é improvável. Mas as contínuas ameaças contra o governo sul-coreano e os EUA têm levantado temores de que um erro de julgamento entre os lados pode resultar em um confronto.
O governo norte-coreano afirmou que suas ameaças são uma resposta às “provocações inconsequentes” dos Estados Unidos, que fazem com o vizinho do sul um dos maiores exercícios militares do planeta. Tecnicamente, as duas Coreias estão em estado de guerra desde 1953, quando um conflito terminou com um armistício e não com um tratado de paz.
O ministério sul-coreano de Defesa se limitou a advertir que reprimirá “qualquer provocação”. Os EUA, porém, parecem dar mais importância à declaração de um “estado de guerra”. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Caitlin Hayden, disse que a Casa Branca “leva a sério as ameaças e permanece em estreito contato com os aliados sul-coreanos”.
O governo americano disse ainda que tem capacidade e determinação para se defender e a seus aliados, mas reiterou que a “retórica belicista” da Coreia do Norte só aprofunda o distanciamento do país e que seu objetivo é resolver as tensões de “maneira pacífica”.
Fonte: globo.com
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