Fonte: Assessoria de imprensa
O Democratas entrou, nesta terça-feira (5), com uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP) por quebra de decoro parlamentar. O deputado petista agrediu moral e fisicamente o democrata Onyx Lozenzoni (RS) durante sessão plenária na última quarta-feira (27.2). Na ocasião, Lorenzoni defendia o direito a liberdade de expressão do Democratas de inaugurar um painel relembrando o episódio do mensalão ocorrido em 2005. O democrata ainda anunciou um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) também contra o petista por injúria e difamação pela continuidade dos ataques deferidos por Devanir Ribeiro no programa de rádio de maior audiência no Rio de Grande do Sul.
“Em nome da preservação da liberdade de expressão e o respeito à democracia, estamos entrando hoje, através do partido, com uma representação em desfavor do deputado Devanir Ribeiro. Não está mais em jogo uma dificuldade e uma discordância momentâneas no debate político. O que está em jogo é o respeito ao contraditório, fundamento da democracia”, explica Onyx Lorenzoni.
“Ele terá que responder pelos seus atos onde nós no Congresso Nacional estamos aqui para o debate de ideias e estamos surpresos com essa intolerância do PT ao contraditório. A qualquer posição contrária ao pensamento do governo, eles agem como agiram com a blogueira cubana, com o deputado Onyx Lorenzoni por não terem mais argumentos,” afirmou o líder do Democratas, deputado Ronaldo Caiado (GO).
“Quando fazia minha defesa, o deputado Devanir Ribeiro perdeu completamente o controle, tomou o microfone de minha mão e me ofendeu na minha honra. Nós sustentamos com equilíbrio o debate político porque a arma de democracia é a palavra”, disse Onyx Lorenzoni que, após ser agredido, continuou a sustentar seu posicionamento no plenário.
Lorenzoni mostrou preocupação com esse tipo de atitude de representantes do Partido dos Trabalhadores para com parlamentares de oposição e quaisquer pessoa que tenha posição contrária a do partido. “Se trata de uma ação premeditada de alguém extremamente autoritário, de alguém que quando não tem argumentos parte para agressão física. Isso é extremamente preocupante porque se o PT e seus representantes se achavam no direito de arrancar um microfone de um parlamentar, para arrancar, através do controle social da mídia, o microfone de um radialista ou de um jornalista é muito mais simples”, pondera ao relatar uma conversa que teve um radialista gaúcho.
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