O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na tarde desta terça-feira (05/03) a expulsão do agente norte-americano David Del Mónaco do país. Acusado de atividade ilegal, o adido militar já o território venezuelano, segundo o Pentágono.
“Há conspirações de caráter militar. Atividades ilegais que rompem convênios. Um funcionário dos EUA atuando contra, que tentou orquestrar um golpe com os militares, foi expulso", afirmou o vice-presidente venezuelano.
Ao mesmo tempo, Maduro disse que "há circunstâncias particulares onde não nos cabe nenhuma dúvida de que forma parte do plano onde estão tentando influir". Sem relacionar diretamente com a presença do adido militar dos EUA, o vice-presidente lembrou a "situação de sabotagem elétrica em diferentes pontos do país. Já temos informações precisas de como tentam influir e gerar cada vez mais perturbações elétricas no sistema elétrico venezuelano. Estão jogando com fogo de maneira irresponsável”, continuou.
“Por trás de tudo isso, os inimigos da pátria e uma direita que não seguiu o conselho sábio que o povo nos deu de respeitar as circunstâncias que temos vivido e de respeitar o comandante Hugo Chávez, uma direita que perseguiu e assediou o comandante Hugo Chávez em toda a vida", afirmou.
Origem da doença
Maduro também acusou "os inimigos da Venezuela" de estarem por trás do câncer do presidente Hugo Chávez, com o intuito de desestabilizar o país. Maduro assegurou que, no futuro, uma comissão de investigação revelará que a doença de Chávez foi provocada pelos "inimigos da pátria".
De acordo com ele, houve uma "campanha de rumores e mentiras nesses dias tão difíceis, desde aquele 8 de dezembro", em referência à data na qual Chávez anunciou que viajaria novamente a Havana para uma quarta cirurgia contra o câncer, na região pélvica.
"Não temos nenhum dúvida que chegará o momento na história que descobriremos que o inimigo contaminou o comandante Chávez foi atacado com essa doença", disse. Ele chegou a comparar a situação atual com a suspeita de envenenamento do presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Yasser Arafat.
Fonte: operamund
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