O governador da Bahia defende que haja um acordo prévio à campanha em que Campos saiba o espaço político que terá num possível segundo mandato da presidente Dilma; o governo daria ao pernambucano, segundo a Folha, um importante ministério logo no início de 2015 para projetar sua visibilidade para a disputa de 2018, na qual o PT apoiaria o socialista como cabeça de chapa
O governador Jaques Wagner já está trabalhando duro como coordenador da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff no Nordeste em 2014. E a primeira tarefa já deve ser uma das mais árduas da caminhada: tirar da cabeça do vizinho e amigo Eduardo Campos (PSB) a ideia de bater chapa com o PT.
Nota na coluna Painel, da Folha, se refere ao governador da Bahia como 'o pacificador' e destaca que o petista "é um dos últimos petistas a ainda cultivar esperança de acordo" para que o comandante do Executivo de Pernambuco desista da candidatura que o jornal praticamente dá como certa.
De acordo com a publicação, Jaques Wagner teria conversado com o ex-presidente Lula, conterrâneo de Campos, ontem em São Paulo.
O governador da Bahia defende que haja um acordo prévio à campanha em que Campos saiba o espaço político que terá num possível segundo mandato da presidente Dilma. O governo daria ao pernambucano um importante ministério logo no início de 2015 para lhe dar visibilidade para a disputa de 2018, na qual o PT apoiaria o socialista como cabeça de chapa.
Não se sabe se é estratégia também, mas Jaques Wagner começa a cogitar a possibilidade de o PT abrir mão de lançar candidato ao Governo da Bahia no ano que vem para apoiar um nome da base e cita para tal, coincidentemente ou não, a senadora Lídice da Mata, do PSB.
Apesar das duas ofertas, parece que Eduardo Campos ainda não está seduzido e Wagner tem um longo caminho debaixo do sol escaldante do Nordeste.
Fonte: brasil247
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