O nome do líder do governo Dilma na Câmara aparece em conversas de Gilberto Silva, também conhecido como Zé Formiga, com empresários; fraudes em licitações somam R$ 1 bilhão em dinheiro federal; segundo a colunista Vera Magalhães, da Folha, PT montou cordão de isolamento com advogados para blindar deputados petistas e também um ministro, que teriam sido citados nas escutas da PF
O líder do governo Dilma na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), foi mencionado nas investigações da operação Fratelli, da Polícia Federal, como responsável por direcionar verbas para empresas que financiavam candidatos do PT.
O nome de Chinaglia é citado por Gilberto Silva, também conhecido como Zé Formiga, apontado pela polícia como "lobista do PT", segundo os documentos obtidos pela Folha.
Em uma conversa grampeada pela PF, ele relata que Chinaglia "vai ter R$ 50 milhões de emendas extraparlamentares prometidos pela presidente Dilma porque ele é líder dela na Câmara".
De acordo com a publicação, um ex-chefe de gabinete de Chinaglia, identificado como Eli, intermediou uma reunião da empreiteira Leão Leão para buscar recursos do BNDES. Em troca, a empreiteira apoiaria a campanha de um assessor de Chinaglia, o Toninho do PT, em Ilha Solteira (SP).
As fraudes em licitações somam R$ 1 bilhão em dinheiro federal, oriundas de emendas parlamentares dos ministérios das Cidades e do Turismo.
Além de Chinaglia, aparecem nas escutas os deputados petistas Cândido Vacarezza e José Mentor.
Vera Magalhães, do Painel, da Folha, também aponta o envolvimento de ao menos um ministro de Dilma Rousseff. « O ingresso de advogados ligados ao PT, como Alberto Toron e Celso Vilardi, na defesa de empresas investigadas na Operação Fratelli se justifica pela preocupação com a presença de petistas no caso », escreveu. (brasil247)
Nenhum comentário:
Postar um comentário