Insatisfeitos com proposta de reajuste de apenas 2,5%, assim como todos os servidores do Estado, os policiais marcaram paralisação de 24 horas para segunda-feira (6) e sexta (10) e prometem entrar em estado de greve se não houver avanço nas negociações; no ano passado a PM reclamou e o governador não cedeu; corporação fez a maior greve da história e em dez dias foram registrados mais de 130 homicídios; governo dizia que era um 'movimento isolado' e só reconheceu a greve no quinto dia de terror
Um ano após a greve que foi considerada a pior da história da Polícia Militar da Bahia (deixou saldo de mais de 130 homicídios em dez dias), o sinal vermelho se acende no Palácio de Ondina.
Insatisfeitos com a proposta de reajuste salarial de apenas 2,5%, assim como todos os servidores do Estado, os policiais civis marcaram paralisação de 24 horas para a próxima segunda-feira (6) e para a sexta (10) e prometem entrar em estado de greve se não houver avanço nas negociações com o governo.
Decisão foi tomada em assembleia geral da Polícia Civil nesta quinta realizada pelo sindicato da categoria (Sindpoc) em parceria com os servidores da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Sindpoc defende reposição de 5,84% com efeito retroativo a janeiro, data base do servidor público estadual.
O governador iniciou negociações ontem e se mostrou disposto a ceder, mas afirmou, de antemão, que reajuste não excederá de forma alguma a previsão da inflação para o período, que está em 5,4%.
Se Jaques Wagner lembrar o que aconteceu com greve da Polícia Militar, é bem provável que ele não queira repetir o erro. Governo só foi reconhecer a greve no quinto dia, depois da paralisação de praticamente 90% do efetivo nas ruas em todo o estado. O próprio comando da PM dizia à população que a greve era 'movimento isolado' de um grupo de policiais.
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