Em viagem na América Latina, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contou a uma plateia de executivos peruanos que recorreu a Dilma Rousseff para aumentar o número de fiscais numa ponte entre o Brasil e o Peru.
"Já liguei para a presidenta Dilma hoje [ontem] de manhã. Já liguei. E disse para ela da ponte [que cruza o rio Acre, inaugurada em 2006]; disse para ela da falta de fiscal. Ela disse: Pode deixar que eu vou chamar o pessoal para resolver isso'", disse.
O petista se referia a chamada Estrada do Pacífico, criticada por trâmites aduaneiros lentos, com falta de autoridades aduaneiras e de vigilância sanitária.
Ele também acionou o governador Tião Viana (PT-AC): "A minha indignação é que a cada mês eu ligo para o Tião Viana e pergunto como é que está a ponte, como está o escritório da Receita. Está funcionando?' E ele diz: Não, presidente, não. Está demorando muito e tem produto perecível que chega a ficar quase oito dias esperando para atravessar'".
Lula viaja a convite do Grupo Brasil, composto de 45 empresas com interesses no Peru, e da Câmara Binacional de Comércio Peru-Brasil.
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